segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Desculpas...


Boa Madrugada,
Bom, vim pedir desculpas aos leitores, estou um bom tempo sem postar por motivos técnicos (probleminhas com Hardware ). Então, assim que tudo voltar ao seu devido lugar, estarei de volta com tudo, postando muito mais!
Beijinhos =**

sábado, 12 de novembro de 2011

Marionete





Meus movimentos
Meus atos
Meus sentimentos
Meu corpo

Minha mente
Minhas emoções
Meu olhar
Minha boca

Mesmo que eu tente
Eu não consigo controlar
Do mais simples ao mais complexo
Meu corpo, minha alma... Eu!

Os fios da vida
Controlados por apenas uma pessoa
Eu? Não...
Você!

Teus desejos... Meus desejos
Tua mente... Meus pensamentos
Tua vida... Minha vida
Meu humano... Tua marionete.



Larissa Winchenko




sábado, 15 de outubro de 2011

Não sei...





Não sei...
Não sei se fico...
Não sei se vou...
Não sei se corro...
Não sei se ando...
Ou se simplesmente fico parada.
Não sei se grito...
Não sei se sussurro...
Ou simplesmente me calo.

Meu corpo padece,
Em meio de pensamentos desconexos.
Perdida me encontro,
Neste universo de dúvidas.

Não sei se choro...
Não sei se me alegro...
Ou simplesmente fecho a cara.
Não sei se bato...
Não sei se xingo...
Não sei se me vingo...
Não sei se me seguro...
Ou simplesmente não me envolvo.
Não sei se deixo...
Ou simplesmente levo junto.

Não sei...
Não sei se faço...
Ou simplesmente deixo de realizar.
Não sei...
Realmente não sei...
Se busco uma razão,
Ou simplesmente deixo de viver...


Larissa Winchenko


domingo, 2 de outubro de 2011

Teus Olhos





Teus orbes mareados,
Os olhos tão escuros quanto à noite,
Molhados pelas lágrimas do passado.

Perdoa-me,
Perdi-me de ti,
E magoei-te.

Deixei-te só,
Um erro, um único erro,
Proveniente de um único ser, eu.

Antes sorridente tu eras,
Olhos sempre alegres,
Mostrava-me a felicidade, com tua singela presença.

Um monstro pode amar?
Como pude abandonar-te?
E ao retornar dizer que ainda ei de te amar?

Teus orbes mareados,
Olhos que antes viviam,
Mas agora molhados, pelas lágrimas da dor da morte.


Larissa Winchenko


sábado, 17 de setembro de 2011

Há de haver uma solução




Quando estou perto de ti
Calo-me
Para que não solte
Minhas mais sinceras juras de amor

Longe de ti
Sofro por excesso de palavras
Sofro por excesso de timidez
Sofro por excesso de medo

Longe de ti
Reclamo aos ventos
Rogando aos deuses profanos
Uma solução para meu excesso de amor

Ao teu lado
Transformo-me numa estátua
O coração grita, a mente confusa fica
Mas de minha boca, nada sai.

Não há nada mais cruel
Do que a espera do amor.
Mesmo que meus olhos pousem em tua presença,
O coração chora pela falta do que gostaria ter.

Ao teu lado
Adoraria dizer-te ao ouvido
Minhas pequenas orações
Recheadas do mais puro amor

Não consigo dizer-te
Mas posso escrever-te
Porém... Peço a ti
De todo o coração

Que se for de teu interesse
Responda-me da maneira que lhe convier
Mas se não...
Esqueça-me e não venhas mais atormentar meu pobre coração.


Larissa Winchenko


domingo, 11 de setembro de 2011

Dormir, cochilar, sonhar... Ah esse sono que me atormenta!






“Dorminhoca!”                          “Tá pescando?”                   “E aí, a soneca foi boa?”
Passei o colegial ouvindo brincadeiras assim, são simplesmente chatas. Eu nunca dormi muito em sala de aula...
O.K. Vocês me pegaram! Eu admito! Sou dorminhoca. Adoro dormir, cochilar. Mas isso não é motivo para chacota.
Poxa! Não é fácil acordar cedo, levantar da cama quentinha e aconchegante, deixar seu "eu" preguiçoso de lado, lavar o rosto com água gelada, tirar o pijama confortável... ZzzZzZzZz... Ôpa! Desculpem, eu já estava cochilando.
Sair de casa cedo para ir à escola, é um tormento! Arrastar a mochila pesada, desejando não ter que carregar tantos livros.
Há pessoas que pegam ônibus, estas correm o risco de dormirem. Embaladas pelo balançar constante do automóvel, dessa forma perdem o ponto de ônibus que deveriam descer.
Eu ia para a escola à pé, arrastando-me até o meu martírio. Tomava litros de energéticos, para manter-me esperta durante as aulas.
O sono, ele é sorrateiro, aos poucos toma conta de seu corpo, suas pálpebras vão ficando pesadas, o corpo mole, a mente lenta. Dormir é simplesmente convidativo.
Aquela aula de história, justamente na segunda-feira, no primeiro horário... Convida-nos a debruçar sobre o livro e adormecer profundamente. Levando-nos para um mundo só nosso... Mergulhado em fantasias... Nadando em um mar de aventuras... Mas que droga! Quando pegamos no sono e começamos a sonhar, alguém nos acorda das formas mais inusitadas.
Sim, a vida para os que são perseguidos pelo sono, é cruel e ao mesmo tempo tentadora.
Por fim, convido vocês, queridos leitores, à entrar neste mundo, à pegarem no sono e sonhar.

Bons Sonhos!


Larissa Winchenko


domingo, 4 de setembro de 2011

Jardim das Dúvidas





Sonho doce...
Ou doce sonho?

Brisa macia...
Ou macia brisa?

Coração apaixonado...
Ou apaixonado coração?

A busca incessante pelo verdadeiro amor...
A incansável procura da cura da dor...

A triste marca da última lágrima...
Manchada no vestido cetim de tua alma...

O teu perfume lavanda, impregnado em mim...
Impregnado em meu jardim!
Oh, Jasmim!

Oh, rosa pálida!
Presa em minha crisálida!
Devolva-me os róseos lábios de minha amada!

Tragam-me de volta
A minha mais pura cura

Retorne a mim, minha tulipa amada!
Afaga-me dessa vida amargurada!

E deixe que retorne o meu sonho doce...
Ou meu doce sonho?

Deixe-me experimentar a brisa macia...
Ou a macia brisa?

Mas quero de volta a cor desse coração apaixonado...
Ou será... Apaixonado coração?


Larissa Winchenko